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Política

Governo acredita que Orbán não vai suceder a Charles Michel e socialistas salientam influência europeia de Costa

No debate sobre a presidência belga do Conselho da União Europeia, o Governo mostrou-se “totalmente alinhado” com as prioridades definidas por este Estado Membro. A seis dias da dissolução, PS abriu caminho ao futuro de António Costa em Bruxelas e lembrou a sua “influência” nas instituições europeias

Tiago Antunes defendeu a necessidade de Portugal avançar já para o concurso do TGV
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Defesa do Estado de Direito, competitividade europeia, transição energética verde, reforço das políticas sociais e afirmação da Europa como ator global: foram estas as prioridades definidas pela presidência belga do Conselho da União Europeia e em que o Governo português se “revê totalmente”. “A Bélgica terá toda a mestria para os executar”, defendeu Tiago Antunes, secretário de Estado dos Assuntos Europeus no debate sobre política europeia, esta terça-feira. Com a saída antecipada de Charles Michel da presidência do Conselho Europeu, entrou também no debate a possibilidade de António Costa vir a ocupar essa cadeira. A pergunta veio do PSD que quis lembrar os impactos da Operação Influencer no futuro político do primeiro-ministro em gestão. O secretário de Estado respondeu apenas que António Costa é “muitíssimo respeitado e reconhecido” no plano europeu.