“Não é não”, disse Luís Montenegro no rescaldo das eleições na Madeira, depois de ter mantido o tabu durante mais de um ano desde que chegou à liderança do PSD. Tardou mas a linha vermelha ao Chega apareceu. “Nunca é tarde para boas notícias”, diria esta tarde em entrevista à SIC o vice-presidente social-democrata Paulo Rangel, sublinhando que foi importante o líder do PSD ter feito a demarcação final e definitiva quando ainda não havia eleições antecipadas no horizonte. Assim, disse, ninguém pode dizer que foi uma “declaração interessada”.
O ‘não’ ao Chega foi ponto assente nos discursos políticos que decorreram esta tarde no congresso do PSD, até porque a narrativa montada para este dia 25 de novembro assentava na “moderação” do PSD contra o “radicalismo” do PS de Pedro Nuno Santos.