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Governo português está a analisar com "necessária urgência" pedido de nacionalidade de israelita feito refém pelo Hamas

Israelita que foi raptado pelo Hamas, juntamente com os dois filhos, fez na sexta-feira um pedido às autoridades portuguesas para acelerarem o seu processo de naturalização portuguesa, ao abrigo da lei dos judeus sefarditas, noticiou este domingo o jornal Público. O Ministério da Justiça, confirmou o Expresso, está a “analisar o pedido com a necessária urgência”. Mas leva tempo

JANIS LAIZANS

O Governo português está a analisar o pedido de atribuição de nacionalidade feito na última sexta-feira pela advogada portuguesa de Ofer Calderon, um cidadão israelita de 53 anos que foi feito refém pelo Hamas na sequência dos ataques do último dia 7 de outubro em Israel. Em causa está a lei dos judeus sefarditas, que permite a naturalização dos descendentes de judeus que foram expulsos de Portugal no final do século XV, e que pode ajudar o israelita (e os dois filhos) a ser libertado pelo Hamas por ter dupla nacionalidade.

“O Ministério da Justiça, através do IRN, está a analisar este pedido com a necessária urgência, em estreita articulação com outras áreas governativas, nomeadamente os Negócios Estrangeiros, atendendo ao contexto no terreno”, responde o Ministério da Justiça ao Expresso, depois de o jornal Público ter noticiado este domingo o pedido urgente feito pela advogada de Ofer Calderon.