É uma espécie de poder e oposição ao mesmo tempo. Depois de António Costa ter falado, primeiro aos deputados do PS, depois à Comissão Política Nacional do partido, sobre a proposta do Governo de Orçamento do Estado (OE) para 2024, o presidente do PS encerrou os trabalhos a falar aos jornalistas e a deixar os avisos do costume (para dentro e para fora): primeiro, para dentro, o PS não deve achar que faz tudo bem e deve estar cada vez mais atento ao protesto e às insuficiências da governação; depois, deve corrigir e retificar o percurso sempre que for necessário; e, por fim, para fora, avisos ao PSD e ao líder Luís Montenegro, que catalogou o Orçamento do Estado de “pipi”.