Manter tudo como está e não mexer nem nos impostos nem no Estado Social e, talvez o mais surpreendente, não aumentar o défice. Embora a maioria dos portugueses, quando instados a escolher uma medida de política orçamental, tenha como prioridade baixar os impostos, quando são confrontados com o dilema de que parte do cobertor puxar, preferem deixá-lo como está. Ou seja, em política orçamental jogam pelo seguro: não mexer.
As conclusões são da sondagem do ICS/ISCTE para o Expresso e para a SIC, com trabalho de campo feito de 16 a 25 de setembro. Seguindo uma metodologia usada pela primeira vez nos Estados Unidos em 1998, o estudo divide-se em duas camadas: primeiro, coloca-se aos inquiridos um dilema simples, com três medidas de política orçamental, para que escolham uma.