Esta terça-feira, foi divulgada uma nova sondagem a menos de uma semana das eleições regionais da Madeira. A coligação Somos Madeira (que junta PSD e CDS pelo segundo ano consecutivo) volta a conseguir uma maioria absoluta, reunindo entre 47% e 53% dos votos, de acordo com os dados recolhidos pela Universidade Católica Portuguesa para a RTP. Logo a seguir surge o PS, que poderá ter entre 20% e 26% dos votos, e o Chega e o Juntos Pelo Povo (JPP), ambos com uma variação entre os entre 5% e 9%. As maiores novidades vão para os partidos que caem para o final da lista das intenções de voto. Depois da maioria das sondagens colocar o Bloco de Esquerda fora do parlamento regional, estes novos dados mostram que o partido pode conseguir regressar e até redobrar a sua presença na Madeira. Do lado oposto, a CDU (a coligação entre PCP e PEV) pode não reeleger, mas é a Iniciativa Liberal que sofre a maior queda – os comunistas reúnem entre 1% e 3%, a IL fica entre 1% a 2% .

As sondagens para o parlamento regional da Madeira têm apontado para a manutenção da maioria do PSD/CDS, apesar dos esforços da esquerda. Agora, essa tendência volta a ser reforçada com a coligação a poder ocupar entre 24 e 28 dos lugares, de acordo com os dados recolhidos nos dias 16 e 17 de setembro de 2023. O PS fica com 10 a 13 lugares, já tanto a JPP como o Chega podem colecionar entre dois a quatro assentos parlamentares. Mais à esquerda, o Bloco pode eleger um a dois deputados. Por fim, CDU e IL dividem-se entre eleger um candidato ou ficar fora das contas.