Face às “causas comuns”, o PAN e o Livre ponderaram formar uma coligação para as eleições regionais da Madeira, agendadas para o próximo dia 24 de setembro, mas as opiniões divergentes sobre o perfil do candidato acabaram por deitar por terra essa hipótese. Ao que apurou o Expresso, o partido de Rui Tavares propôs que o cabeça de lista fosse um “forte elemento da sociedade civil”, independente, mas Inês de Sousa Real preferia que fosse um membro do PAN, que em 2011 elegeu um deputado para a Assembleia Legislativa da Madeira. As eleições europeias serão o próximo teste.
“Da nossa parte pretendíamos que não fosse apenas uma candidatura estritamente de acordo entre partidos. Essa foi a mensagem que passámos, mas do lado do PAN não tivemos resposta positiva a esse desafio”, confirma ao Expresso Rui Tavares. O deputado do Livre admite que nas regionais uma coligação verde e progressista seria mais “eficaz” no combate ao PSD, há 47 anos à frente do Governo da Região Autónoma da Madeira.