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Política

Depois de buscas a Rio, Francisco Assis pressiona Marcelo, Costa e PGR a falarem sobre estado do sistema judicial

Presidente do Conselho Económico e Social denuncia “deplorável manto de silêncio”

Francisco Assis, presidente do Conselho Económico e Social desde 2020
NUNO BOTELHO

Com o PSD a escrever à PGR queixando-se da “desproporcionalidade” da operação desencadeada em casa de Rui Rio, o socialista Francisco Assis sobe a pressão sobre o sistema judicial: diz ter ficado “indignado” ao ver as televisões em direto a filmarem inspetores da PJ a entrarem pela casa de Rui Rio e considera que os casos judiciais dos últimos tempos configuram um “ataque à democracia” e ao “Estado de direito”. Por isso, pede ao Presidente da República, ao primeiro-ministro e à procuradora-geral da República que se pronunciem: “É deplorável o manto de silêncio dos principais responsáveis políticos”, diz, “por excesso de medo e falta de coragem”.

No podcast “Expresso da Manhã”, o presidente do Conselho Económico e Social (CES) defende que o sistema judicial trabalha com uma grande “disfuncionalidade” e que se está a entrar numa “zona de sombra do Estado de direito”, que já vimos acontecer noutros países. O exemplo do que aconteceu a Rio esta semana (ver pág. 5) leva-o a dizer que houve um “intuito político”, com uma “intenção muito clara de criminalizar a atividade política”, afirma, manifestando o “receio” de que possa haver infiltração de “segmentos da extrema-direita no sistema judiciário”.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.