Se no primeiro ano de maioria absoluta, António Costa foi acusado de fugir às questões e remeter-se ao silêncio face às polémicas, a partir de setembro o cenário deve mudar. O chefe do Governo vai voltar a marcar presença duas vezes por mês no Parlamento e terá de dar mais explicações aos deputados.
O regresso dos debates quinzenais com o primeiro-ministro dominará a rentrée, após terem chegado ao fim em 2020 por acordo entre PS e PSD. Depois de sucessivos adiamentos, as alterações ao regimento da Assembleia da República (AR) ficam assim fechadas até às férias, segundo o calendário definido esta semana pelo grupo de trabalho.