Presidente de uma das maiores autarquias do país e da maior federação socialista, Eduardo Vítor Rodrigues viu esta quarta-feira a justiça bater à porta do seu executivo camarário. A operação Babel entrou pela Câmara Municipal de Gaia adentro e fez buscas nos gabinetes além de ter levado à detenção do seu vice-presidente, Patrocínio Azevedo. Eduardo Vítor Rodrigues não foi constituído arguido neste caso, nem as suspeitas recaem sobre si. Considerou, aliás, “desprezível” que associassem o seu nome ao caso de suspeitas de corrupção de titulares de cargos públicos com uma empresa de imobiliário. Mas o seu nome foi aparecendo ao longo da semana noutras pontas soltas da Operação Babel.