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Gonçalo Almeida Ribeiro escreveu que Constitucional não tinha “legitimidade democrática”: agora é vice do Tribunal

Foi escolhido pelos seus pares para ser vice-presidente do Constitucional, mas Gonçalo Almeida Ribeiro nem sempre defendeu os méritos da instituição, que considerava ser “um governo de juízes” que deveria ser deposto de forma pacífica

Gonçalo Almeida Ribeiro, na fila de trás, o segundo a contar da esquerda, foi eleito vice-presidente do Tribunal Constitucional
MANUEL DE ALMEIDA/LUSA

Além da escolha de José João Abrantes para presidente do Tribunal Constitucional, os treze juízes elegeram, desta vez sem qualquer problema, Gonçalo Almeida Ribeiro para vice-presidente. O jurista, professor de Direito da Universidade Católica Portuguesa, que agora estará na cúpula do TC não foi seu defensor, chegando mesmo a escrever que aquela instituição é “um poder que não tem legitimidade democrática” e que deveria ser deposto de forma “pacífica” o “governo de juízes”.