A recusa em navegar por razões de segurança, invocada por 13 militares da tripulação do navio de patrulha oceânica “Mondego”, é sintoma da insuficiência sucessiva nas verbas das Forças Armadas para a manutenção dos meios, alegam várias fontes ao Expresso. O próprio almirante Gouveia e Melo fez uma apresentação em dezembro, aos deputados da comissão parlamentar de Defesa, onde estimava que, nos últimos cinco anos, a Marinha precisava, em média, de mais €23,8 milhões anuais para cumprir os ciclos de manutenção dos navios.