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“Marcelo é talvez o maior adversário do PSD”, que se arrisca a “fritar em lume brando”, dizem sociais-democratas

O Presidente da República diagnosticou “uma alternativa fraca na liderança” à direita. A direção do PSD desvalorizou, mas dirigentes ouvidos pelo Expresso alertam para a necessidade premente de o partido passar a liderar a oposição. Miguel Relvas pede um partido “agressivo” e a mostrar “iniciativa” – a começar por uma moção de censura ao Governo. “Este é o momento”, sinaliza o ex-ministro

Rui Ochôa/Presidência da República

A alternativa ao Governo socialista existe “aritmeticamente”, mas não “politicamente”, avaliou Marcelo Rebelo de Sousa na entrevista que concedeu à RTP e ao jornal “Público”, esta quinta-feira, para assinalar o seu 7º aniversário em Belém. Para uma alternativa ser “forte”, precisa de ter “um partido liderante de um hemisfério mais forte do que os outros, claramente mais forte”, concretizou. Ora, o PSD “tem acima do somatório dos outros dois”, o Chega e a Iniciativa Liberal (IL), “mas não o dobro”. Resultado: “isso dá uma alternativa fraca na liderança”.