A crise política que esta quarta-feira se instalou nos Açores estava há muito latente e tem raízes no próprio executivo, onde PSD, CDS e PPM convivem de forma pouco estável. Com a Iniciativa Liberal a anunciar o fim do acordo parlamentar e o deputado independente Carlos Furtado a seguir-lhe os passos, o Governo liderado por José Manuel Bolieiro passa a depender de um equilíbrio muito instável de forças. O PAN ainda não se definiu e pode ser decisivo. E o CDS garante a estabilidade da coligação, mas esteve na origem de, pelo menos, um dos casos.
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O que se passa nos Açores? Governo deve cair, não se sabe é quando (a crise política em 11 pontos)
Depois de Iniciativa Liberal e um deputado ex-Chega terem anunciado que rompem acordos com Governo regional, as eleições antecipadas entram no horizonte dos açorianos. Aqui explica-se o que aconteceu à primeira ‘geringonça’ de direita, quem tem a faca e o queijo na mão e os possíveis momentos para o Governo cair