A reunião desta manhã entre a Câmara de Lisboa e a Igreja, e respetivas equipas técnicas, terminou sem uma solução definitiva para baixar os custos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em particular os do altar do evento principal.
A reunião tinha sido anunciada na noite de quarta-feira pelo bispo Américo Aguiar, à Grande Entrevista da RTP, e esperava-se que pudesse trazer luz sobre a eventual reorganização das estruturas principais, uma no Parque Tejo-Trancão, outra no Parque Eduardo VII. O comunicado enviado às redações, porém, pouco mais diz do que o “encontro decorreu num ambiente muito positivo, construtivo e de grande disponibilidade”. Nele estiveram presentes o presidente e o vice da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas e Anacoreta Correia, o bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, o presidente da SRU, a empresa municipal de obras, António Lamas, e responsáveis da Mota Engil, a empresa que ficou responsável pela empreitada, que custa cerca de 4,2 milhões de euros, depois de quatro consultas, como o Expresso conta aqui.
O comunicado adianta ainda que esta não foi a primeira reunião entre as partes. Aliás, desde que a polémica estalou que Câmara de Lisboa e Igreja estão em contacto para responder ao repto presidencial, e à pressão que veio da sociedade civil, para baixar os custos da Jornada. “Este foi mais um encontro de trabalho, na sequência de muitos outros, que têm decorrido desde o final da passada semana”, lê-se.
Também sobre o caderno de encargos, que tem sido pedido pelos partidos da oposição em Lisboa, nada é dito. A mensagem fica pela informação de que “as equipas técnicas vão continuar a trabalhar de forma empenhada para que no mais curto espaço de tempo seja possível apresentar novas soluções”.