A pressão está no máximo. Em 2017, o executivo de Costa criou a secretaria de Estado da Habitação; em 2019, o Parlamento aprovou uma lei de bases da Habitação, e, em 2020, Marina Gonçalves, na altura com 32 anos, começou a tutelar a pasta no Ministério de Pedro Nuno Santos. Mas de lá para cá, o problema da habitação acessível agigantou-se e tornou-se óbvio para todos que não é o mercado, por si só, que o vai resolver. O primeiro-ministro reconheceu isso mesmo este sábado, num discurso na Comissão Nacional do PS, em Coimbra, onde pôs pressão alta na nova ministra, instando-a a encontrar “novos instrumentos” - mesmo que sejam “transitórios” - para resolver o problema da habitação para as novas gerações. E deu-lhe uma meta: tem três meses para o fazer.