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Ministra da Defesa nega "mal-estar" com chefes, oposição critica atraso na LPM, e almirante fala de "mal desnecessário"

Mesmo sem almoço de Natal com os chefes militares, Helena Carreiras diz não haver “mal-estar” na Defesa e garante que a revisão da Lei de Programação, que já devia estar em vigor, está a ser ultimada. O PSD acusa o Governo de incumprimento e “duplo atraso”. Almirante Melo Gomes diz que ministros da Defesa "têm pouco peso político e reivindicativo".

ANTÓNIO COTRIM/Lusa

A ministra da Defesa, Helena Carreiras, garantiu esta sexta-feira que “não existe nenhum mal-estar com os chefes militares”. A governante reagia à notícia da edição do Expresso desta sexta-feira, que dava conta do cancelamento de um almoço de Natal com os quatro chefes de Estado-Maior, por estes entenderem não haver condições para a sua realização quando o Hospital da Forças Armadas estava à beira do colapso por falta de renovação de 200 contratos com trabalhadores. A ministra também garantiu, citada pela Lusa, que "não houve qualquer atraso por parte do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA)" na entrega de proposta de revisão da Lei de Programação Militar (LPM), que já devia estar em vigor, mas ainda não deu entrada no Parlamento.

A ministra garante que a revisão da lei que define o reequipamento das Forças Armadas “foi um processo que resultou numa proposta que está a ser ultimada com o último relatório de exequibilidade que será entregue na próxima segunda-feira”. Mas isso não descansa os deputados da oposição que falaram ao Expresso.