Falou pela primeira vez num plano de drenagem para Lisboa em 2002. O que se passou entretanto?
Há algumas explicações. Muitas vezes são os ciclos de poder. Mandei fazer este plano em 2004, até o tinha pensado antes, mas fui para o Governo [Ministro das Obras Públicas, Transportes e Habitação de Durão Barroso]. Depois deu-se haver uma pessoa deste ramo na EMARLIS [Empresa Municipal de Águas Residuais de Lisboa], que foi o meu braço armado. Fizemos um concurso, foi adjudicado a um conjunto de três empresas, o plano foi feito, foi à Câmara e aprovado. Na altura, só o projeto de engenharia, não de obra.