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Miguel Alves alvo de três queixas-crime no DIAP de Viana do Castelo: coligação liderada pelo PSD suspeita de ajustes diretos ilegais

As denúncias foram apresentadas esta semana no DIAP de Viana do Castelo contra incertos e o alvo é o demissionário secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro. Em causa estão contratos por ajuste direto à sociedade de comunicação e imagem 'Dignidade', ao jornal digital Caminh@2000 e a uma empresa de limpeza

ANTÓNIO COTRIM/Lusa

Jorge Nande, líder da bancada 'O Concelho em Primeiro', apresentou três participações criminais contra incertos no DIAP de Viana do Castelo, enquanto representante do Grupo Municipal da coligação PSD/CDS-PP, Aliança e PPM, na Assembleia Municipal da Câmara de Caminha. Nas queixas a que o Expresso teve acesso, o visado é Miguel Alves, o presidente eleito da autarquia de Caminha que integrou o Governo socialista nos últimos dois meses e acabou por se demitir, na quinta-feira, da função de secretário de Estado Adjunto de António Costa.

Após ter resistido à saída na sequência do negócio para a construção de um Centro de Exposições Transfronteiriço em Caminha, pelo qual a Câmara pagou, sem garantias, um adiantamento de € 300 mil, Miguel Alves optou por renunciar ao cargo governamental na sequência da acusação de crime de prevaricação por ajustes diretos a uma empresa - a Make It Happen - de Manuela Couto, então mulher do ex-autarca socialista de Santo Tirso, Joaquim Couto, arguida nos processos Teia e Éter.