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Política

Ministro da Cultura não reconhece “razia” nos apoios bienais

Desde que foram conhecidos os primeiros resultados do programa de apoio às Artes que as plataformas que reúnem as estruturas que representam os artistas acusam a DGArtes de injustiça na distribuição do orçamento entre as candidaturas. Pedro Adão e Silva, responsável para Cultura, defende uma perspectiva completamente diferente

ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Os resultados provisórios no programa de apoio sustentado às artes, que começaram a ser anunciados no princípio do mês, geraram descontentamento junto de várias estruturas do sector. As acusações passam por disparidade, injustiça e iniquidade na forma como os apoios foram atribuídos pelos júris da Direcção Geral das Artes, e pela desproporcionalidade entre as verbas atribuídas nas modalidades quadrienais e nas bienais. A Plataforma riZoma, entidade ligada à prática musical, a Plateia - Profissionais de Artes Cénicas, a REDE - Associação de Estruturas para Dança Contemporânea e a Acção Corporativista já o fizeram notar em diferentes comunicados, e até num abaixo assinado, lançado no dia 8 à noite. O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, faz uma leitura totalmente distinta, conforme explicou ao Expresso e defendeu na audição parlamentar na qual se discutiu, ao longo da manhã do dia 9, o orçamento para esta área.