Sem corte de salário, com redução de horas semanais, voluntária, reversível e aberta a todas as empresas privadas, mas sem contrapartidas do Estado. Estas são as linhas essenciais da proposta de experiência piloto da semana de 4 dias de trabalho que o Governo vai apresentar na reunião do Conselho Permanente de Concertação Social (CPCS), na próxima quarta-feira.
O documento de trabalho, a que o Expresso teve acesso, indica que a experiência terá uma duração de seis meses, será antecedida de um período de preparação de três a quatro meses e, no final, “está previsto um período de reflexão de um mês, em que a gestão vai refletir sobre a experiência e determinar se vão manter a nova organização, voltar à semana de cinco dias, ou adotar um modelo híbrido”.