Tem sido uma espécie de pára-arranca. Portugal e Espanha há muito que querem ser a porta de entrada de energia na Europa, mas precisam de uma ligação da Península Ibérica à Europa Central para distribuir essa energia. A França, contudo, tem recusado ser a ligação de que precisam para deixar de ser uma ilha energética. E nem a guerra na Ucrânia tem sensibilizado o Presidente francês para aceitar construção de um gasoduto que atravesse os Pirenéus. Esta sexta-feira, os primeiros-ministros de Portugal, António Costa, e Espanha, Pedro Sánchez, estão em Berlim para continuar a pressionar os franceses.