A residência de Manuela Couto, ex-mulher do presidente da Câmara de Santo Tirso, voltou a ser alvo de buscas da unidade de combate à corrupção da Polícia Judiciária, no âmbito do raide policial à secretaria-geral da Presidência do Conselho de Ministros (SGPCM). A investigação em curso decorre de uma certidão do processo que levou à detenção da empresária e do então presidente da Câmara de Santo Tirso, Joaquim Couto, em maio de 2019, libertados sob caução de € 40 mil.
Tal como o Expresso avançou na altura, entre os clientes de entidades públicas de Manuela Couto, gerente e sócia maioritária de quatro empresas do universo da W Global Communication (já extinta) estava a SGPCM que, em dezembro de 2017, assinou por ajuste direto, através da Welcomesymbol - Branding Unipessoal, Lda, um contrato de € 64.170 para prestação de serviços de “parametrização de fontes de pesquisa, definição de perfis de informação e disponibilização eletrónica de notícias”.