O Governo quer aumentar a formação de médicos em várias especialidades e diz que o quer fazer “em articulação” com a Ordem dos Médicos (OM), mas está disposto a abrir um conflito se for necessário, numa batalha que se joga em duas frentes: a governamental e a parlamentar. A pressão já começou com a ministra da Saúde a admitir recorrer à formação no estrangeiro para médicos portugueses de forma a colmatar as faltas em várias especialidades.
Essa foi uma das medidas anunciadas por Marta Temido, na conferência de imprensa de quarta-feira à noite, para anunciar o plano de contingência para o verão e as medidas de médio prazo para tentar ultrapassar os problemas que marcaram a última semana, sobretudo na área das urgências pediátricas, com vários serviços encerrados ou condicionados por falta de profissionais.