Política

Economia, Infraestruturas, Ambiente, Coesão e Presidência são os primeiros ministérios a mudar-se para o edifício da CGD

Na segunda fase, já depois de 2022, será a vez do ministério da Agricultura

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Presidência, Infraestruturas e Habitação, Economia e Mar, Ambiente e Ação Climática e Coesão Territorial vão ser os primeiros cinco ministérios a mudar-se para o edifício sede da Caixa Geral de Depósitos, na Avenida João XXI, a rivalizar cada vez mais com o Terreiro do Paço

Numa segunda fase, já após 2022, o Ministério da Agricultura e da Alimentação também deverá transitar para as instalações do banco público, noticia o jornal "Público" na sua edição deste sábado.

Antes da mudança se concretizar, serão, no entanto, necessárias obras, como já noticiou o Expresso.

É verdade que a Praça do Comércio, em Lisboa, já concentra menos ministérios do que no passado, mas, mesmo assim, deverá ainda perder no curto prazo as equipas da Agricultura e da Coesão para o Campo Pequeno, onde se situa a sede da Caixa, enquanto a Presidência sai de Campo de Ourique, a Economia deixa a zona do Chiado e as Infraestruturas abandonam o edifício do Metro, na Avenida Barbosa do Bocage, já na vizinhança da Avenida João XXI.

Racionalizar meios e agilizar PRR

Em comunicado, o gabinete do primeiro-ministro tinha informado, na quarta-feira passada, que "apenas os ministérios com responsabilidade direta na execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) serão os primeiros a concentrar-se (até ao final de 2022) na atual sede da CGD - sob a coordenação da Presidência do Conselho de Ministros".

A concentração na CGD surge exatamente "sob o pretexto da necessária execução rápida do PRR, que tem de estar concluída até ao final de 2026, e permite garantir uma melhor operacionalização desse plano de investimentos", explica o jornal.

Quanto à logística de toda esta operação, deverá começar com a instalação na CGD de serviços fundamentais para ao funcionamento dos ministérios, designadamente na área informática.