A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira o Plano de Ação Climática para Lisboa 2030 (PAC 2030), que segue agora para aprovação final na Assembleia Municipal. O documento é uma espécie de guião de combate às alterações climáticas, de forma a que Lisboa reduza 70% das emissões de carbono até 2030, no caminho para atingir a neutralidade climática em 2050. A dúvida é mesmo como se fará esse caminho.
O PAC 2030 inclui medidas das quais o executivo de Carlos Moedas se tem, para já, afastado, como é o caso da Zona de Emissões Reduzidas da Avenida da Liberdade e Baixa-Chiado (ZER ABC), e parece ser contrário a outras propostas defendidas pelo mesmo Moedas, como os descontos no estacionamento para residentes, que são entendidos por vários especialistas em mobilidade como um incentivo ao uso do carro.
Um plano cuja versão final, de 180 páginas, foi ultimada em agosto de 2021, quando ainda era Fernando Medina o presidente da câmara e que contou com contributos de várias entidades e com um período de consulta pública. Em resumo, um caminho para uma cidade com mais bicicletas, mais transportes públicos e menos carros.