Os números foram contundentes a favor, as intervenções de muitos notávaies também, mas em sentido contrário. O CDS aprovou o apoio (tardio) a Marcelo de Rebelo de Sousa, que não escapou a um coro de críticas de conselheiros nacionais de relevo. Apesar do chorrilho de ataques ao Presidente da República, a contabilidade final, no entanto, foi esmagadora: 153 votos a favor, 34 contra e ainda 28 abstenções.
Não obstante ter ouvido palavras duras sobre o homem que decidiu apoiar e sobre a estratégia que adotou para as eleições marcadas para 24 de janeiro, Francisco Rodrigues dos Santos venceu de forma folgada a primeira batalha do Conselho Nacional deste sábado: 82% dos conselheiros deram a bênção a Marcelo, de acordo com os resultados oficiais (71,2% se forem também contabilizadas as abstenções).