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OE. Os avanços, os ‘nim’ e os nunca: aumento extra no subsídio de desemprego e regras apertadas para despedimentos

A dias da entrega da versão inicial do Orçamento do Estado no Parlamento, é este o ponto de situação. Aumento do subsídio de desemprego avança, extensão da contratação coletiva também. Mas há muitas pedras na engrenagem

Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e António Costa, os três parceiros da geringonça
Nuno Botelho

As negociações entre Governo e esquerda chegaram a um ponto em que, a poucos dias da apresentação do documento no Parlamento, não vão andar muito mais. O Governo enviou ao PCP e ao BE uma lista de artigos que se propõe incluir no Orçamento do Estado para 2021 e alguns vão ao encontro das pretensões dos partidos. Outros estão longe disso.

Para já, o Governo admite uma prestação extraordinária do subsídio de desemprego para quem desconte pelo salário mínimo; e os partidos fizeram caminho na nova prestação social.

Há medidas mais avançadas, outras que o Governo desenhou que vão parcialmente ao encontro daquilo que pedem os partidos - mas não são exatamente a mesma coisa - e outras em que não há acordo possível. Este é o ponto da situação.