Política

Sondagem: BE e PAN sobem nas intenções de voto, todos os outros partidos descem

Inquérito realizado para o “Jornal de Negócios” e “Correio da Manhã” mostra PS a recuar 2,2 pontos percentuais em relação a agosto: sozinho, já vale menos do que toda a direita. Porém, partidos à esquerda continuam com maioria de 52,4%

Catarina Martins, Jerónimo de Sousa e António Costa, os três parceiros da geringonça
Nuno Botelho

Falta um mês para terminar o prazo de entrega do Orçamento do Estado 2021, e Bloco de Esquerda e o PAN foram os únicos partidos a subir nas intenções de voto na sondagem de setembro da Intercampus, realizada para o “Jornal de Negócios” e “Correio da Manhã” (e na qual participaram 614 pessoas). Em comparação com o barómetro do mês passado, os bloquistas subiram de 8,5% para 9,9%, ao mesmo tempo que o PAN descola dos 3,2% anteriores, assimilando 4,1% dos eleitores.

Já o PS alcançou 37,4%, menos 2,2 pontos que em agosto. Por sua vez, a CDU perdeu um ponto percentual, fixando-se nos 5,5%. Todos juntos, os partidos à esquerda valem 52,4%, uma maioria mais magra em comparação com os 54,2% anteriormente registados.

À direita, todos os partidos desceram, mas nenhum teve quedas significativas. O PSD caiu para os 24,3% (contra 24,8% em agosto), o Chega desceu para os 7,4% (antes tinha 7,9%), e o CDS perdeu uma décima, ficando nos 4,3%. Já a Iniciativa Liberal fica nos 2,1%, quando há um mês tinha 2,8%.

Ainda assim, todos juntos, os partidos de direita valem mais que o PS, e essa vantagem ganha terreno, sugerindo um regresso ao cenário registado antes da pandemia: todos somados chegam aos 38,1%, mais 1,8 pontos percentuais que os socialistas - em agosto, essa maioria era de apenas 0,3 pp.

4,1% dos inquiridos não se revê em nenhum destes partidos, preferindo votar nulo ou branco.