O poder tem horror ao vazio e, assim que se aproxima o previsível dia de saída de Mário Centeno, nos bastidores vai havendo movimentações para ver quem será o senhor que se segue. Nas últimas semanas, foram dois os nomes a ganhar força como possibilidade: João Leão, secretário de Estado do Orçamento, e Nelson de Souza, ministro do Planeamento. Mas a decisão de António Costa permanece em segredo. A remodelação, que pode acontecer em julho, não será profunda e o primeiro-ministro deverá optar pela prata da casa.
O ambiente já é de fim de festa no Terreiro do Paço, mas também de indefinição. Centeno ainda não formalizou a decisão de saída do Eurogrupo (ver texto em baixo), mas o ministro tem dado a entender que gostaria de deixar no cargo João Leão, secretário de Estado do Orçamento. O nome do economista tem circulado, até por ter um perfil semelhante ao do atual ministro no que toca à gestão das contas. Leão chegou a ser apelidado de “artífice das cativações” pelo ministro e é ele quem gere com mão de ferro os investimentos. “Tem uma gaveta muito funda”, desabafa um governante, que diz que o sucesso de Centeno não se desliga do seu secretário de Estado.
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