Depois da crise dos oito dias, o caminho que Mário Centeno poderá trilhar até ao lugar de governador do Banco de Portugal (BdP) ganhou um novo obstáculo. O tom endureceu no Parlamento, que, por lei, tem de se pronunciar sobre a nomeação — embora o parecer não seja vinculativo. E se a esquerda continua fechada em copas, à direita e no PAN todos negam que o ministro das Finanças garanta para já a independência necessária para ocupar o cargo.
Ao Expresso, o PSD confirma que, apesar de considerar que só por um “qualquer motivo extraordinário” a questão se colocaria, uma vez que o primeiro-ministro confirmou, em comunicado, a confiança que deposita em Centeno, a nomeação não seria aceitável: “Seria sempre aconselhável que mediassem alguns anos entre o fim da legislatura e uma possível nomeação para o BdP”, responde fonte oficial. Com uma farpa adicional: se Centeno saísse, “iria seguramente assumir o seu lugar de deputado, como ele enfatizou na campanha eleitoral para as eleições legislativas, ao ponto de se recusar a debater com o Joaquim Sarmento por este não ser candidato a deputado”.
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