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Política

Francisco Rodrigues dos Santos: Marcelo não deve ser “mais íntimo” do PS do que da direita

Não se compromete com o apoio à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa, sugere que o Presidente está a cair “numa espécie de banalização” e estranha a relação com o PS. Na primeira entrevista ao Expresso desde que foi eleito, Francisco Rodrigues dos Santos aponta a porta de saída a Marta Temido, admite a desilusão com a Europa, trava o rival Adolfo Mesquita Nunes e garante não ter medo de André Ventura. “Não nos sentimos ameaçados por ninguém.”

Francisco Rodrigues dos Santos, fotografado pelo Expresso, na sede do CDS

O CDS tem criticado o Governo pela resposta à pandemia. Este número de mortes podia ter sido evitado?
Evidentemente. O Governo não fez uma testagem generalizada, desvalorizou o uso de máscaras, não evitou situações de verdadeira emergência nos lares e agiu tarde e a más horas. Acabou atropelado pela realidade.

A propósito do 1º de Maio, disse que a ministra da Saúde tinha protagonizado um momento infeliz da história democrática. Marta Temido tem condições para continuar no cargo?
A ministra da Saúde sai particularmente fragilizada deste processo, assim como a diretora-geral da Saúde. O tempo de apuramento de responsabilidades chegará. Neste caso, permitiram a determinadas clientelas políticas aquilo que não autorizam aos portugueses. Mandou o interesse político.

E esse interesse político é o quê?
Significa que a ‘geringonça’ não está desmantelada e que continua a haver uma lealdade e pactos de sangue.

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