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Siza Vieira apela à geringonça: é preciso “reflexão” para uma “solução estável”

Em entrevista ao Expresso, ministro e braço direito de António Costa diz que a ‘geringonça’ tem de fazer um esforço para a governação não ser “posta em causa”. Marcelo fez alerta esta quinta-feira

Marcelo avisou que não quer dramas, mas o número 2 do Governo já tinha percebido que terá de se entender melhor com os ex-parceiros
Ana Baião

Vai-se governando e até nem está a ter maus resultados.” A frase dita assim por Siza Vieira, no gerúndio, mostra que no Governo já se assume que há um impasse a dificultar a governação e que é preciso agir: o número dois de António Costa começa por recusar a existência de um pântano, mas parte para um desafio à esquerda para aprofundar a relação com os antigos parceiros (e PAN). “Não estamos propriamente num país no caos ou que não é governado, pelo contrário. A economia está a crescer, os rendimentos das famílias estão a aumentar, os salários estão a crescer. Quando se pergunta ‘como é que se governa isto?’ Está a ser governado”, diz Siza Vieira em entrevista ao Expresso (ver Economia pág. 8).

Apesar da defesa de que o Governo não está paralisado, já soaram campainhas de alarme depois de, nas últimas semanas, o PS e o Executivo se terem visto a braços com coligações esquerda/PSD que inviabilizaram medidas importantes. Por isso, o pedido do ministro de Estado e da Economia é para todos: deve haver uma “reflexão sobre a forma como os partidos da chamada ‘geringonça’ mais o PAN devem criar condições de trabalho nesta nova legislatura, porque este comportamento do PSD nos deve obrigar todos a pensar”, diz. Siza Vieira falou com o Expresso ainda antes de ouvir Marcelo Rebelo de Sousa avisar, esta quinta-feira, para a importância de haver um “rumo de Governo estável”.

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