Um fala de um Orçamento do Estado filho de um “marasmo” político, outro de um Governo que faz “contas erradas” com o povo português. Um tem uma reunião, marcada para hoje, para definir como vota o documento; outro não estabeleceu prazo para tomar a decisão. O problema é o mesmo: os dois ex-parceiros do Governo, BE e PCP, têm de decidir agora se no primeiro OE da legislatura dão a mão ao Executivo ou se o deixam nas mãos de uma solução mais precária (aprovação com votos do Livre, PAN e PSD/Madeira, por exemplo). Só que nenhum dos dois sabe o que o outro vai fazer (ver texto nesta página).
Os dois partidos não se sentam a negociar e não têm reuniões a dois (nem a três), pelo que, assume fonte do BE, “não fazem ideia” do que o outro vai fazer. E terão assim de tomar decisões sem saber exatamente a que nível estarão a comprometer-se com o Governo. Ontem, ambos os partidos tiveram reuniões com António Costa, numa última tentativa de aproximar posições antes do voto na generalidade. No BE a decisão estava prometida para hoje, numa reunião da Mesa Nacional do partido, sendo que não é certo que dali saia um sentido de voto completamente definido. No PCP está tudo em aberto: não há prazo ou reunião marcada para decidir como será votado o OE.
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