"Esperamos que lhe seja atribuída uma pasta importante para Portugal e que tenha arte, saber e sorte no desempenho da função", afirmou Rui Rio, em declarações aos jornalistas na sede do Porto do PSD, onde apresentou propostas para reformar o sistema político.
O presidente do PSD afirmou que "a escolha de Elisa Ferreira é uma boa escolha como podiam ser boas escolhas muitas outras personalidades portuguesas", notando que a ex-ministra "tem conhecimento suficiente para desempenhar bem o lugar".
"Naturalmente, desempenhará melhor dependendo da da pasta que lhe for dada, mas ela tem conhecimento em diversas pastas: no ambiente, economia e desenvolvimento regional", observou o líder social-democrata.
O primeiro-ministro, António Costa, escolheu a ex-ministra Elisa Ferreira para comissária europeia e já o comunicou à nova presidente da comissão, disse à agência Lusa fonte oficial do seu gabinete.
"O primeiro-ministro comunicou à presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o nome de Elisa Ferreira para integrar o colégio de Comissários da próxima Comissão Europeia", afirmou à Lusa fonte oficial do gabinete de António Costa.
Segundo a mesma fonte, oportunamente a presidente eleita da Comissão Europeia comunicará a pasta atribuída à futura comissária portuguesa.
Elisa Ferreira foi ministra dos governos chefiados por António Guterres, primeiro do Ambiente, entre 1995 e 1999, e depois do Planeamento, entre 1999 e 2002, e ocupa, desde setembro de 2017, o cargo de vice-governadora do Banco de Portugal.
Elisa Ferreira sucederá a Carlos Moedas, que foi comissário indicado pelo anterior governo PSD/CDPP.
Carlos Moedas teve a seu cargo a pasta da Investigação, Ciência e Inovação e foi nomeado em novembro de 2014.