António Costa quer que Pedro Marques seja o futuro comissário europeu, com o pelouro dos fundos estruturais e entendeu corresponder à exigência de Ursula von der Leyen de que cada país-membro apresentasse um nome de um homem e de uma mulher, indicando Elisa Ferreira como candidata à pasta da Economia e Finanças.
O Público avança hoje que o primeiro-ministro português acabou assim por "esvaziar" a candidatura da vice-presidente do Banco de Portugal, uma vez que, segundo fontes contactadas pelo jornal, “seria muito difícil que fosse uma comissária portuguesa a lidar com Mário Centeno”, atual presidente do Eurogrupo. "A improbabilidade de a nova presidente da Comissão colocar dois portugueses como interlocutores directos em matérias estruturantes da União, como a economia e as finanças é grande", sublinha o Público.
O que deixa caminho aberto para a escolha de Pedro Marques como o próximo comissário europeu português, depois de Carlos Moedas. O processo conclui-se esta segunda-feira, Ursula von der Leyen e os chefes de governo deverão chegar a acordo sobre qual a pessoa que representará cada país na futura Comissão Europeia.