Promete ser um fim de legislatura em contracorrente. Entre as mais de 40 propostas e projetos de lei que estão pendentes nas comissões para aprovar até ao último plenário da legislatura, o Governo de António Costa quer dar absoluta prioridade a oito.
Há duas particularmente mediáticas: a nova Lei de Bases da Saúde e a revisão da legislação laboral. Mas há outras tão ou mais importantes do que essas, como o projeto das chamadas “terras sem dono”, que foi o terceiro que o primeiro-ministro chamou ao último debate quinzenal, na terça-feira. As três (aliás, sete das oito) têm muito poucas hipóteses de serem aprovadas só com BE, PCP e Verdes. Estando muitas na mão do PSD ou de geometrias de aprovação pouco habituais. “Não é por acaso que ficaram para o final”, admite ao Expresso fonte do Governo. “São as consequências de não ter maioria.” Por isso, também a reforma da supervisão financeira deve cair — apesar da pressão de Centeno. Na próxima semana começam as últimas negociações.
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