“Não podemos falar de um restaurante sem falar das pessoas. Alguns dos que nos servem podiam ter ficado no Mediterrâneo como muitos outros”

Renato Godinho conversa com o jornalista e crítico gastronómico Ricardo Dias Felner, sobre o seu programa "O Homem Que Comia Tudo". Oiça o podcast Na Realidade É Ficção

SIC

Nuno Fox

Gustavo Carvalho

Nuno Fox

Dos noodles da China às cachupas de Cabo Verde, Lisboa é um caldeirão de gastronomias. Em "O Homem Que Comia Tudo", o jornalista e crítico gastronómico Ricardo Dias Felner leva-nos numa viagem de sabores pelo mundo, sem sair de Lisboa.

No vigésimo quarto episódio de "Na Realidade é Ficção", Renato Godinho conversa com Ricardo Dias Felner, autor do programa "O Homem Que Comia Tudo". Assista aos episódios já disponíveis na OPTO.

Nuno Fox

Geração 80

“Não podemos falar de um restaurante sem falar das pessoas. Alguns dos que nos servem podiam ter ficado no Mediterrâneo como muitos outros”

Daniel Oliveira: “Os jovens estão um pouco perdidos em relação ao que querem e podem fazer, talvez pelas múltiplas possibilidades que têm”

Mariana Morgado Pedroso: "Os processos camarários talvez sejam o factor que mais nos atrapalha"

Rui Vitória: “Antes os jogadores eram genuínos, jogar era o sonho de criança. Agora é ganhar o máximo de dinheiro e gerir a máquina à volta”

Na Realidade é Ficção

César Mourão: “É incrível filmar em Portugal: horas de luz, gastronomia, locais. Temos tudo para ser um país onde se filma cada vez mais”

Joaquim Monchique: “Começo a ver a saia branca de uma senhora a ficar amarela. A minha maior ovação foi uma pessoa urinar-se de tanto rir”

“Sempre tive muito medo do João Canijo; é um ser humano extraordinário, respira o filme, mas nenhuma de nós sente que o consegue satisfazer”

“A minha filha fez de mim um homem, não fritei um ovo até aos 23 anos, assim que fui pai cresci muito rapidamente”

“Um gondomarense desconhecido ser premiado num festival de cinema em Los Angeles abriu consciências, ninguém dava atenção ao meu trabalho”

“As personagens retratam a capacidade de sonhar, espero que isso não se perca. Se queremos ser o que queremos ser, porque não tentarmos?”

Júlia Pinheiro: “Os políticos tinham uma capacidade de análise que hoje não existe. Ninguém quer ir para a política porque é muito mal pago”

Fernando Rocha: “Propuseram a humoristas que começaram no Levanta-te e Ri voltarem e recusaram. Ingratidão é a palavra que me vem à cabeça”

“Um bom professor faz a diferença na vida de uma pessoa, mas muitos estão atulhados em papelada. A escola tornou-se muito burocrática”

“Não podemos falar de um restaurante sem falar das pessoas. Alguns dos que nos servem podiam ter ficado no Mediterrâneo como muitos outros”