O antigo comentador da SIC propôs reforçar o papel do Presidente através de mensagens ao Parlamento, para influenciar a agenda política, e frisou que um Chefe de Estado deve evitar crises, distinguindo claramente entre questões políticas e constitucionais. Sobre o Chega, foi claro: se o partido vencer eleições, dará posse ao seu governo, pois negar esse direito seria um golpe inconstitucional. Contudo, exigirá um documento escrito com garantias de respeito pela Constituição, rejeitando medidas como a prisão perpétua ou a pena de morte. A entrevista foi conduzida por Clara de Sousa a 24 de setembro, na SIC e SIC Notícias.
Luís Marques Mendes: “Se o Chega um dia ganhar as eleições, claro que darei posse”
Na entrevista desta quarta-feira à SIC, Marques Mendes apresentou-se como candidato presidencial moderado, defensor da estabilidade e do respeito pela Constituição. Garantiu que só recorrerá à dissolução da Assembleia em último caso, rejeitando fazê-lo por incumprimento de promessas eleitorais, como defende Gouveia e Melo, a quem acusou de insensatez, irresponsabilidade e falta de preparação