O primeiro aniversário do relatório Draghi foi assinalado com laivos de luto e não de celebração. Em 2024, o diagnóstico do italiano foi assimilado e saudado pela Comissão Europeia e, a princípio, muniu Ursula von der Leyen e os grupos centrais do Parlamento Europeu de um ímpeto reformista que colocou populares (de centro-direita) e sociais-democratas (nós diríamos socialistas) não a falar a uma só voz, mas a acordar objetivos em matérias por cá mais divisivas, como o investimento em Defesa e a redução da carga administrativa sobre as empresas.
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Um ano depois
A Europa assemelha-se, cada vez mais, a uma embarcação que vislumbra horizontes sem remos que a movam