Quando anunciou o descongelamento das propinas, numa entrevista à SIC Notícias, o ministro da Educação justificou a decisão argumentando que o contrário seria uma política regressiva — o que é factualmente correto, dado que os filhos oriundos de famílias de classes mais altas representam uma fração desproporcionada nos estudantes do ensino superior — e que não faz sentido ter “toda a sociedade a pagar o ensino daqueles que tiveram o privilégio de frequentar o ensino superior”.
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O privilégio do ensino superior
Qualquer jovem que passe nos exames nacionais pode entrar num curso. Pode não ser no curso dos seus sonhos, mas está ao alcance de todos