É inevitável. A economia funciona em ciclos de duração incerta e, contra muitas expectativas, vivemos um positivo desde 2014. Quando fomos obrigados a pedir um resgate financeiro para fugir à bancarrota, foi colocado em prática um plano para corrigir os desequilíbrios que carregávamos desde o início do século. Poucos acreditaram que aquele plano fosse o correto, mas a verdade é que mais de uma década depois da saída limpa continuamos a mostrar uma resiliência inesperada e, se não contarmos com a crise pandémica, a economia portuguesa apresenta ótimos sinais.
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Este saque é absurdo
Depois de mais de 10 anos de festa é altura de regressar a uma carga fiscal condigna, que não nos condene a uma vida remediada ou a trabalhar para sustentar o Estado por meses e meses a fio (ainda por cima um Estado que teima em falhar constantemente em quase todas as áreas onde opera)