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Opinião

Está à nossa frente

Não será um exagero dizer que a latência da posição europeia sobre Gaza se traduziu numa perda de capital diplomático europeu no resto do planeta

No final do ano passado, numa sessão aberta ao público, o enviado especial da Comissão Europeia para a paz no Médio Oriente, Sven Koopmans, foi cristalino: “O modo como esta guerra está a ser conduzida também importa para o futuro dos israelitas e dos palestinianos. Com a população em Gaza a sofrer este trauma — com estas perdas —, não deverá surpreender-nos, mesmo que nunca seja justificável, que se dê um aumento do terrorismo nos próximos anos.”