Numa impressão mais imediatista, a Cimeira da NATO em Haia ficará na memória dos que a testemunharam por motivos de cariz excêntrico, da twiterização da política internacional, com o secretário-geral da Aliança a referir-se ao Presidente dos Estados Unidos da América como o “papá” (“daddy”), a quem presta contas por mensagens telefónicas (“Eles vão pagar”), passando pela imersão orwelliana do primeiro-ministro espanhol, sucessivamente desmentido pelos seus pares e por si próprio, culminando no facto de Donald Trump, prestes a embarcar para o evento, descrever a situação no Médio Oriente como se de um narrador de luta livre se tratasse (“They don’t know what the fuck they’re doing”).
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Uma cimeira que pode salvar vidas
Uma leitura sã do que se passou esta semana deve reconhecer que há um derrotado e um vencedor nesta cimeira