No “Dois às Dez”, Cristina Ferreira oferece às audiências uma “crónica criminal” do Portugal real. Dirigido a um público tipicamente feminino, a violência doméstica tinha de estar no cardápio. Ao dar conta da ocorrência de mais uma morte, achou por bem chamar a atenção para certas mulheres se “porem a jeito”, quando aceitam uma boleia do ex-namorado. Opinião avalizada pela jurista de serviço, numa analogia com um condutor a acelerar a 200 à hora —quem cumpre o código da estrada da boa vítima não acaba assim, largada no meio de um pinhal.
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Mais uma crónica criminal para a vítima ideal
Se formos honestos, avisos bem-intencionados e palavras de encorajamento pode muito bem ser tudo o que temos para dar a estas mulheres. Sai enquanto é tempo