A nova lei da nacionalidade é um absurdo económico e demográfico, para começar, e um retrocesso nos valores, para acabar. Retrocesso, esse, que se pode resumir assim: acham que um gajo do private equity vem para acartar baldes de massa? Porque é que alguém que acarta baldes de massa vale menos do que o menino que vem para os unicórnios tech? Não é isto racismo cruzado com ódio de classe pelos mais pobres? Aliás, não é isto a prova de que o racismo é uma variação do ódio pelos pobres?
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Nacionalidade e imigrantes: uma lei que não tem ponta por onde se lhe pegue
A AD segue a narrativa partilhada pelo Chega e pelos média mais à esquerda, que, apesar das diferenças, partilham a mesma ideia errada: acham que o Chega cresce por causa dos imigrantes. Não. Olhem para o eixo Aveiro, Porto, Braga: está cheio de imigrantes por todo o lado, mas o Chega não consegue ali as vitórias expressivas que tem a sul. Porquê?