Quando observamos o ressurgimento de ambições imperiais — com uma Rússia revisionista, que procura restaurar zonas de influência perdidas no pós-Guerra Fria, ou uma América simultaneamente inclinada para o isolacionismo estratégico e para o expansionismo territorial —, a estabilidade da Europa volta a depender, como no passado, da sua capacidade de resistir à fragmentação interna. Neste cenário, os movimentos nacionalistas que se multiplicam um pouco por toda a União Europeia representam não apenas um desafio à coesão democrática do continente, mas também uma ameaça à sua soberania partilhada.
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Nacionalismo antipatriótico
A reflexão do geógrafo e Prémio Pessoa 2018 sobre a geopolítica internacional