Durante décadas, a política portuguesa foi um compasso previsível: um partido sai, outro entra, o essencial mantém-se. O centro era poder e o poder fingia bastar-se no centro. No domingo, o tabuleiro deu de si.
Exclusivo
Depois do Silêncio
Montenegro, que não apresentou ruptura nem brilho, venceu por ser o último que parecia de pé. Não foi esperança. Foi contenção. O Chega incendiou o mapa. Montenegro segurou os cantos. Os restantes deixaram cair o papel