O “não é não” sempre foi tático, como se percebeu pela rápida cedência na imigração e na segurança, que vai continuar. A direita estará disponível para voltar para a oposição se, vencendo o PS, tiver o maior peso relativo da história democrática? Duvido. Mas, para o que hoje me interessa, trabalharei na vitória da AD. Não haverá mais estado de graça para Montenegro. Além de ter de lidar com as suas nuvens éticas, não poderá distribuir mais dinheiro e apresentar mais pacotes. Com a distância entre o seu quadro macroeconómico e os resultados do primeiro trimestre de 2025, acabou-se o governo de campanha.
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O acelerador libertário de um Governo da AD
A IL serve para dar “vitaminas” à radicalização do programa económico da direita e ao abandono do consenso constitucional. Um Governo que dependa dela será bem mais doutrinário do que este. Mais próximo, na crise ou na prosperidade, de Passos Coelho