Pelo país inteiro, uma comunidade tem-se manifestado contra o homem que, desde que fundou um partido, a tem usado para o voto alimentado por um ódio tão antigo como a existência do povo cigano. Um filão extraordinário, apesar dos ciganos não representarem 1% da população. Um ódio que passou da sociedade para o espaço público. Hoje, canais de televisão referem a etnia de um criminoso, se for cigano, esquecendo-se sempre de falar dela se for branco. Talvez por se acreditar que os brancos não têm etnia. São só portugueses “normais”.